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sexta-feira, 27 de abril de 2012

d. quixote da mancha

porque o amor não tem melhor ministro que a ocasião para executar o que deseja: da ocasião se serve em todos os seus feitos, principalmente no princípio.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

cibercultura parte I - definições

a sociedade se encontra condicionada pela técnica que produz. Não determinada.
a invenção do estribo ajudou a multiplicar o domínio sobre o cavalo em suas ações econômicas e bélicas. Não se pode dizer que a invenção do estribo determinou o feudalismo europeu. Assim como a agricultura irrigada na Mesopotâmia e no Egito. Assim como a imprensa de Gutenberg para a Idade Moderna e a propagação do Iluminismo.


Os Estados e as grandes empresas não previram o surgimento da World Wide Web, hipertextos e comunidades virtuais. essas invenções que condicionam a sociedade de hoje, e que foram produzidos por um conjunto de visionários ligados ou não em rede, passaram ao largo dos "tomadores de decisões".


A inteligência coletiva é veneno e remédio. Veneno para aqueles que não participam (e também para os que participam pois é impossível uma participação total dada a sua infinitude), remédio para aqueles que, mesmo no meio do turbilhão, conseguem se assumir e produzir à deriva da correnteza.


Computador é a montagem particular de unidades de processamento, memória, interface e transmissão de entrada e saída de informações.
Essas informações são produzidas num ambiente disperso, vivo, sempre inacabado: o cyberespaço.

cibercultura introdução

o novo dilúvio de Pierre Levy, o dilúvio das informações, não é totalizante como o da época de Noé, que encerrou em sua arca o conjunto selecionado das espécies.
o novo dilúvio é uma troca de sinais, uma fecundação mútua, que coleciona várias totalidades, mas não tem pretensão ao universal. 
a cibercultura é o surgimento de um novo universal, pois borra a própria definição de universalidade. A nova mutação.