Palavra rebenta quando quer. Nasce tanto em lençol de guardanapo, quanto num berço de papel esquecido.
Palavra que transborda gofa letra, sai se derramando em frases.
Não quero buscar dados em bancos, nem ajustar o método à pergunta. Não vejo sentido em traçar argumentativos caminhos de ida rumo a mim mesmo. Não tenho pretensão em pôr gravatas em pingos do i.
Prefiro acreditar que papel em branco é terreiro sagrado guiado por todas as incertezas de um universo que acaba de ser parido.
Possuo um único objeto direto: amar. Sou um dogmático escancarado a seu dispor, nego-me veementemente a ser argüido nesse ponto. Questionar meu deus dissílabo seria o velamento. O último a-deus.
E nunca fui de apostar na pirraça da maldade.
Corram para amar, ou melhor, parem e amem. amém. E que assim seja.
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