para Júlia Rocha
quando Celsius beija o Farenheit do meu desejo
quando Celsius beija o Farenheit do meu desejo
me sinto inteiro, quente, maneiro
38 é quase minha idade e por maturidade
minha velhice vira bebê
me sinto prenho e mantenho uma chama
de delícia nas minhas entranhas
nada do que é pouco me sacia
e nunca saberia que
grau tem a ver com quentura
39 ou 40
pra mim é par de sapato
porque tudo o que me esquenta é doçura
e nem você de cima do seu salto
e do seu sentimento
perceberá de leve que agora
o nada que eu sinto por fora
vem da febre de tudo que eu sinto por dentro